Os agentes da operação Parakanã II flagraram o trator no momento em que retirava as toras da mata. Depois, seguiram para a área da extração irregular, onde destruíram o acampamento que dava suporte aos desmatadores. Segundo o coordenador da operação, Eduardo Lameira, a madeira abasteceria ilegalmente as serrarias ao longo da rodovia Transcametá, em Baião.
Dois dos caminhões apreendidos com as toras ilegais pertencem uma madeireira com sede em Nova Ipixuna, a cerca de 200 km de Tucuruí. A empresa é uma das madeireiras, com vasto histórico de infrações ambientais, que o Ibama desmontou no início de julho no município onde em maio assassinaram os líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva.
Entre 2007 e 2010, a madeireira foi autuada 10 vezes pelo Ibama e possui um passivo de R$ 351 mil em multas. Em maio deste ano, durante a operação Disparada, a empresa foi autuada novamente em mais R$ 330 mil e teve a licença ambiental estadual cassada a pedido do Ibama.
“O envolvimento da Belmonte na destruição de uma floresta a 200 km de distância da sua sede demonstra a determinação da madeireira em driblar a lei e agir na ilegalidade. Além de comprovar o acerto da decisão do Ibama de desmontar e cassar as licenças dos empreeendimentos com o mesmo histórico de ilegalidades em Nova Ipixiuna”, disse o chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama no Pará, Paulo Maués.
fonte: www.ibama.gov.br
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