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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

VAZAMENTO NO RIO PARAÍBA DO SUL FOI CONTIDO E CAPTAÇÃO É NORMALIZADA.

A poluição que atingiu, no último sábado (27/11), o Rio Paraíba do Sul devido a mais um vazamento de resíduos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) já se dispersou e a captação de água , em Barra do Piraí, encontra-se normalizada. A afirmativa é da secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, reiterando que o governador Sérgio Cabral autorizou a adoção de medidas rigorosas para punir a Companhia pelo acidente ambiental. A CSN poderá ser multada em até R$ 50 milhões, teto máximo previsto pela Legislação Ambiental.

Imediatamente após tomar conhecimento do acidente ambiental, o presidente do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), Luiz Firmino, e uma equipe da Gerência de Qualidade da Água do órgão sobrevoaram o local, no sábado (27/11), para avaliar a extensão do vazamento no Rio Paraíba do Sul e a partir daí, definir as medidas necessárias.

Técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) passaram o fim se semana monitorando os trabalhos da Companhia no local do vazamento. A equipe coletou amostras de água no sábado e no domingo para identificar a substância que vazou e a quantidade, assim como os procedimentos adotados pela CSN para conter o vazamento. As informações constarão em um relatório que o Inea está preparando e que será concluído ainda esta semana.

“A partir desse resultado é que poderemos valorar o dano provocado por esse acidente ambiental e uma possível intervenção na empresa”, acrescentou a secretária.

A substância de cor escura, segundo constataram técnicos do Inea, é proveniente da Estação de Tratamento de Efluentes do Alto Forno 2 da CSN e se espalhou rapidamente pelo leito do rio, principal fonte de abastecimento de água da Região Metropolitana do Rio e da Baixada Fluminense.

Por conta do vazamento, foram suspensas as captações de água nas estações de Pinheiral e de Vargem Alegre, preventivamente. Mas, hoje (29/11), a situação já está normalizada. A captação de água na Elevatória Santa Cecília, em Barra do Piraí, onde é feita a transposição de água para o Rio Guandu, que abastece 80% da Região Metropolitana do Rio, também está normal.

Em outubro deste ano, a CSN firmou um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com a Secretaria Estadual do Ambiente e o Inea, através do qual a Companhia se compromete a investir R$ 216 milhões, das quais R$ 16 milhões em compensações ambientais e R$ 200 milhões em 90 ações na área da usina Presidente Vargas, no município de Volta Redonda.

O TAC vem acompanhado de um plano de ação com diversas obrigações e cronograma de execução que deverá ser concluído em três anos. Em caso de descumprimento, a Companhia será multada por cada ação não realizada. As exigências à CSN resultaram de uma ampla auditoria, realizada entre setembro e dezembro do ano passado, após o vazamento de um material oleoso da unidade de carboquímicos que atingiu o Rio Paraíba do Sul. A auditoria identificou não conformidades com os padrões ambientais vigentes na siderúrgica - instalada há mais de 50 anos. Correções já estão sendo feitas desde o acidente.


fonte: www.inea.rj.gov.br

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