O Ibama apreendeu 230 canários da terra e dois coleiros que seriam transportados de avião ilegalmente de Brasília para Fortaleza/CE. No último dia 6, no balcão de check in da Gol, José C. M. Nunes foi questionado sobre o conteúdo da bagagem e se recusou a abrir as malas.
A atendente imediatamente comunicou a Polícia Federal sobre o comportamento do passageiro, que foi encaminhado para a delegacia e teve a bagagem retida.
O Ibama, acionado para efetuar a apreensão e destinação da aves, autuou o passageiro em R$ 464 mil por transporte ilegal e maus-tratos de animais silvestres.
Acondicionados em malas preparadas para o transporte, os pássaros retirados da natureza estavam em péssimas condições: sem água e comida, apertados em pequenas gaiolas sem ventilação. Um espécime foi encontrado morto. Após a autuação e registro do Termo Circunstanciado de Ocorrência, os sobreviventes foram alimentados e devolvidos à natureza.
História que se repete
A legislação ainda não tipifica a ação do traficante de fauna silvestre, os infratores recebem o mesmo tratamento de um cidadão comum que possua um animal silvestre de origem ilegal. Essa fragilidade jurídica associada à conversão da pena em prestação de serviços sociais faz com que o traficante de fauna não fique preso e volte a cometer a infração.fonte: www.ibama.gov.br
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